Exportações do RS perdem participação em 2010 no total exportado pelo país

January 15, 2011

A participação das exportações do Rio Grande do Sul no total das exportações nacionais caiu de 10% em 2009 para 7,6% em 2010, informou nesta sexta-feira a Fundação de Economia e Estatística (FEE). Com isso, o Estado caiu da terceira para a quarta posição entre os maiores estados exportadores, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
As exportações do Rio Grande do Sul alcançaram US$ 15,4 bilhões no ano de 2010, um crescimento de 1% em relação a 2009. O desempenho resulta de uma queda de 8,3% do volume exportado e de uma elevação de 10,2% dos preços em dólares. 
O crescimento do valor exportado resultou da queda de 4,3% das exportações agropecuárias, da elevação de 10,3% das exportações da indústria de transformação e da redução de 93% das vendas externas de energia elétrica. 
Na pauta exportadora agropecuária, a receita com vendas de grãos de soja caiu 7,9% (com a redução de 3,5% do volume exportado e de 4,5% dos preços). Segundo a FEE, a diminuição se deve à queda da demanda chinesa pelo produto ao longo do ano passado. Por outro lado, as exportações de trigo cresceram 136% (expansão de 90,7% do volume exportado e de 23,8% dos preços), o que resultou no aumento da participação do trigo nas vendas externas agropecuárias — de 2,2% em 2009 para 5,5% em 2010. 
No que diz respeito ao desempenho das exportações da indústria de transformação, as vendas externas de produtos alimentícios e bebidas tiveram crescimento de 13,2% em valor (5,8% em volume e 7% em preços). Entre os principais produtos exportados pelo setor encontram-se as carnes e óleo e farelo de soja. O crescimento das exportações do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (53,3% em valor e 44,6% em volume) também contribuiu para o aumento do valor exportado pela indústria. Entre os setores com resultado negativo no acumulado do ano, destaca-se a queda das exportações de fumo, com redução de 14,3% em valor e de 27,5% em volume.
Os principais destinos das exportações do Estado continuam sendo a China, a Argentina e os Estados Unidos. Segundo a FEE, foi expressivo em 2010 o crescimento das vendas para o Paraguai (49,6%) e para a Holanda (43,4%). A redução nas exportações de energia elétrica, em função da não ocorrência, em dezembro de 2010, da venda realizada em caráter pontual em dezembro de 2009, provocou a queda de 20,9% das exportações para a Argentina em 2010.

 

Governo lança linhas de apoio à economia social

January 15, 2011
A ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, anunciou esta sexta-feira a criação de três linhas de apoio à economia social: uma Linha de Crédito chamada "Social Mais", de apoio às organizações da economia social; o Programa Nacional de Microcrédito; e o novo processo "Cooperativa na Hora, que facilita da criação de cooperativas. 

A linha de crédito Social Mais tem o valor de 12,5 milhões de euros e é dirigida às associações de desenvolvimento local, às cooperativas, às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), às Misericórdias, às mutualidades e outras entidades da economia social sem fins lucrativos. 

O programa Nacional de Microcrédito prevê uma linha de 20 milhões de euros, para desempregados e jovens à procura do primeiro emprego que queiram iniciar o próprio negócio.

"Os limites são de 25 mil euros para as instituições e de 15 mil euros para as candidaturas individuais", explicou a ministra citada pela Lusa. 

O microcrédito é um sistema de empréstimos financeiros que estava apenas acessível através dos bancos que recebe agora uma novo impulso.

Com programa "Cooperativa na hora", "serão simplificados os processos administrativos à semelhança do que tem sido feito na criação de empresas.

As três medidas anunciadas foram criadas pelo Conselho Nacional para a Economia Social, da responsabilidade do Governo e cujo presidente é o primeiro-ministro, José Sócrates. 

Os interessados em concorrer à linha de crédito bonificado para o desenvolvimento de projetos empresariais ou sociais podem candidatar-se, de acordo com o Diário de Notícias, junto dos Centros de Emprego ou da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social

 

Economia deve crescer em média 5,9% por ano no governo Dilma

January 15, 2011
O Ministério da Fazenda projeta crescimento médio do Brasil de quase 6% (5,9%) nos próximos quatro anos. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (14) pelo ministro Guido Mantega durante a primeira reunião ministerial com a presidente Dilma Rousseff.
 
De acordo com a apresentação de Mantega, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país) será de 5% em 2011, de 5,5% em 2012 e de 6,5% nos anos de 2013 e 2014. 

Com isso, o crescimento médio da economia brasileira nos quatro anos do governo Dilma será superior ao do governo Lula - expansão média de 4% nos oito anos, atingindo seu ponto máximo em 2010, com avanço de 7,5%.
Para os próximos anos, o Ministério da Fazenda prevê ainda que os investimentos devem saltar de 19% em relação ao PIB em 2010 para 24,1% em 2014. Isso significa dizer que os cortes do governo previstos para os gastos públicos não vão impedir o crescimento do investimento.A apresentação do ministro da Fazenda também mostrou a preocupação do governo com a valorização do real em relação ao dólar. 

De acordo com a apresentação, o “sucesso” faz a moeda brasileira valer mais. Um dos gráficos mostra a valorização do real e de uma cesta de moedas na comparação com o dólar. De janeiro de 2009 a dezembro de 2010, o real ser valorizou 36% em relação ao dólar, enquanto que a cesta de moedas, 9%.

 
 

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