Governo lança linhas de apoio à economia socialJanuary 15, 2011
A ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, anunciou esta sexta-feira a criação de três linhas de apoio à economia social: uma Linha de Crédito chamada "Social Mais", de apoio às organizações da economia social; o Programa Nacional de Microcrédito; e o novo processo "Cooperativa na Hora, que facilita da criação de cooperativas.
A linha de crédito Social Mais tem o valor de 12,5 milhões de euros e é dirigida às associações de desenvolvimento local, às cooperativas, às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), às Misericórdias, às mutualidades e outras entidades da economia social sem fins lucrativos. O programa Nacional de Microcrédito prevê uma linha de 20 milhões de euros, para desempregados e jovens à procura do primeiro emprego que queiram iniciar o próprio negócio. "Os limites são de 25 mil euros para as instituições e de 15 mil euros para as candidaturas individuais", explicou a ministra citada pela Lusa. O microcrédito é um sistema de empréstimos financeiros que estava apenas acessível através dos bancos que recebe agora uma novo impulso. Com programa "Cooperativa na hora", "serão simplificados os processos administrativos à semelhança do que tem sido feito na criação de empresas. As três medidas anunciadas foram criadas pelo Conselho Nacional para a Economia Social, da responsabilidade do Governo e cujo presidente é o primeiro-ministro, José Sócrates. Os interessados em concorrer à linha de crédito bonificado para o desenvolvimento de projetos empresariais ou sociais podem candidatar-se, de acordo com o Diário de Notícias, junto dos Centros de Emprego ou da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social Economia deve crescer em média 5,9% por ano no governo DilmaJanuary 15, 2011
O Ministério da Fazenda projeta crescimento médio do Brasil de quase 6% (5,9%) nos próximos quatro anos. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (14) pelo ministro Guido Mantega durante a primeira reunião ministerial com a presidente Dilma Rousseff.
De acordo com a apresentação de Mantega, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país) será de 5% em 2011, de 5,5% em 2012 e de 6,5% nos anos de 2013 e 2014. Com isso, o crescimento médio da economia brasileira nos quatro anos do governo Dilma será superior ao do governo Lula - expansão média de 4% nos oito anos, atingindo seu ponto máximo em 2010, com avanço de 7,5%.Para os próximos anos, o Ministério da Fazenda prevê ainda que os investimentos devem saltar de 19% em relação ao PIB em 2010 para 24,1% em 2014. Isso significa dizer que os cortes do governo previstos para os gastos públicos não vão impedir o crescimento do investimento.A apresentação do ministro da Fazenda também mostrou a preocupação do governo com a valorização do real em relação ao dólar. De acordo com a apresentação, o “sucesso” faz a moeda brasileira valer mais. Um dos gráficos mostra a valorização do real e de uma cesta de moedas na comparação com o dólar. De janeiro de 2009 a dezembro de 2010, o real ser valorizou 36% em relação ao dólar, enquanto que a cesta de moedas, 9%. |